Quando você se torna um cristão, você passa por uma mudança completa de identidade. Agora, você é uma nova criação (2 Coríntios 5:17); parte da família de Deus (Gl 4:5); unidos a Jesus (Rm 6:1-8). Ser cristão é mais fundamental para sua identidade do que sua família, sua etnia, seu trabalho, sua nacionalidade, sua sexualidade, sua personalidade – ou qualquer outra forma que este mundo defina a identidade. E assim a unidade que você compartilha com todos os outros cristãos é mais profunda do que qualquer outro vínculo concebível. Isso significa que onde quer que o evangelho exista, a diversidade também deve existir, pois Deus está salvando todos os tipos de pessoas. A diversidade é uma conseqüência natural do evangelho.

Imagine que você compre um vaso para a sua sala de estar. Você a leva para casa, a enche de água, coloca flores frescas nela — mas algumas horas depois, para seu desânimo, a água está pingando do vaso e caindo no chão. O que aconteceu? Acontece que o vaso tinha uma rachadura, mas o vendedor desonesto apenas o esmaltou para que parecesse um vaso perfeitamente fino [a história de Jamie de comprar um vaso de uma loja em Moscou quando ele era adolescente]. Havia ali uma unidade que era artificial. E assim, uma vez que a verdade foi revelada, o vaso dificilmente serviu como testemunho da habilidade do artesão. Não: anunciava sua incompetência. É essa distinção entre unidade real e artificial na igreja que queremos ver agora.

Mesmo como cristãos, às vezes não sabemos muito bem por que devemos amar os outros. Rangendo os dentes, supomos que deveríamos porque Deus assim o diz. Mas essa razão não é suficiente para nos ajudar a amar uns aos outros com alegria .

Até agora, neste módulo, falamos sobre unidade na diversidade na igreja local. Nessa aula, não olharemos para a diversidade, mas sim para a semelhança . Em particular, estamos analisando por que Deus se importa com a semelhança na igreja. Por quê? Bem, deixe-me transformar isso para você como uma pergunta.

Nas próximas duas semanas desta aula, vamos ver as coisas através das lentes da minoria – esta semana – e depois da maioria na próxima semana. Como podemos nos amar bem vindo dessas duas origens?

Nas duas últimas semanas desta aula, vamos ver as coisas através das lentes da minoria – isso foi na semana passada – e esta semana a minoria. Como podemos nos amar bem vindo dessas duas origens?

Em uma igreja cheia de pessoas que são diferentes de mim, é tão fácil passar despercebido. Para ser esquecido. Ser mal interpretado. Ser desvalorizado. Ser ofendido. O que fazemos nessas horas? Sorrir e aguentar? Deixá-los tê-lo? Algum equilíbrio entre os dois? O que fazemos quando a vida em uma igreja real nos atropela?